Quero sussurrar-te palavras nesta tela em branco, quero por minha duvida e afeição neste espaço vazio, contudo algo ainda me prende, sinto que aos poucos tendo que enfrentar a consequência das palavras parece haver consolo em despejar tais linhas de emoção, sendo lógica fria calculista, sou pega em deslize quando encontro o papel ou a tela pra fazer confidencias, sinta, permita que o afago e o consolo das minha turbulências sejam amenizadas em tuas linhas invisíveis, papel ou tela, o meio não demonstra a indiferença, na verdade não importa, sempre foi meu alento , sempre pude revelar tudo o que oculto em mim, posso ser a verdadeira refletida em tua alva e convidativa planície , sinto em paz estando diante de ti, sinto que posso revelar meus maiores, medos, segredos,precipícios e não temerei quaisquer repressão, pois a tela o papel me acolhe e me da abrigo, me consola, me da refugio, e é apenas disso que preciso um colo simples honesto e caloroso o alivio de tantas indagações, duvidas, descrença, enfim meu mais completo abrigo.
Numa obscura existência que busca resposta que não consigo compreender, pra que existir, qual motivo fluir, se não ha razão, motivo exposto, seguir em frente a que não traz alivio não ha primícias apenas o ser existir.
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