quinta-feira, 18 de abril de 2019

Entrevista com a autora: Sion Neblina

Sion  Neblima  é uma  escritora  fantástica,  com livro Publicado na  Amazon  chamado O Monge Sua escrita trás personagens humanos com erros e acertos, qualidades e defeitos quase palpáveis, onde o leitor se identifica a cada novo parágrafo, é uma autora que tu não consegue largar a história enquanto não a termina.


Com sua escrita cativante nos traz personagens cada vez mais reais que imaginários, é impossível  não se  apaixonar por suas histórias, conflitos e amores, onde ás vezes  existem  casais  inesperados e quando o leitor perceber  logo pensa, mas nossa faz  todo sentido como não pensei nisso?

Uma dessas histórias que nos surpreende é Possible Love, onde o canceriano Máscara da Morte se vê envolvido por toda doçura e toda grandeza do jovem Shun de Andrômeda, no terceiro ou quarto capitulo tu já fica torcendo pra que o ship inusitado fiquem juntos

Em Belos e Malditos temos uma história pesada, densa com temas muito pertinentes onde fala de angustia, depressão, abuso psicológico, pedofilia, manipulação entre outros, não há nenhum romantismo sobre as questões abordadas. Tudo é escrito com seriedade e responsabilidade, não tratando temas tão polêmicos de forma leviana.

E pra  finalizar  temos  uma  escrita mais  amena  suave, divertida em Verão da Paixão  Eterna, onde  o  casal  principal é Hyoga e Shun e temos  também  Milo e Camus, é uma  fanfic  divertida, com escrita mais  descontraída  bem  água  com açúcar boa  pra dar  ótimas  risadas  e  se apaixonar  por  mais  uma  bela  historia.

Mas não temos só isso também encontramos  outras  fanfics, com outros  casais  e  outros  fandons, mas  na  minha  lista  de  melhores  história da  Sion  essas  3  estão  no  topo só não  me  peça pra  escolher qual o primeiro lugar, eu não sei  dizer.

Mas te convido a conhecer essa incrível Ficwriter, para dizer qual das fanfics e originais é a sua preferida.

1) Nickname: Sion Neblina

2) Você escreve fanfic, história original, conto, poesia ou não tem um foco?

Eu não possuo foco algum, escrevo de tudo um pouco, poesias, originais, fanfics, mas posto pouquíssima coisa do que escrevo porque sou uma chata, extremamente crítica comigo mesma.

3) Sobre quais séries, animes ou livros você escreve? O que te chamou mais atenção a ponto de você querer escrever fanfics dessas obras?

CDZ foi o primeiro fandom de fanfics que me interessou, talvez pelo meu amor juvenil pelo anime e por ter lido fics maravilhosas nesse fandom. A obra original tem muitas lacunas, o que libera a nossa imaginação, então foi bem fácil começar a escrever. Quando passei de leitora a ficwriter, a minha paixão por determinado casal me levou a continuar escrevendo sempre, e nunca abandonei o fandom. Mas também escrevo sobre personagens da Marvel, O senhor dos anéis e Harry Potter, embora alguns eu nunca tenha chegado a postar.

4) Como você conheceu o anime, livro ou série que escreve?

Ah, isso foi na época que os dinossauros andavam pela terra, na extinta TV Manchete, nos quadrinhos que leio desde sempre, etc. Mas o interesse de escrever só veio após ler outras ficwriters.

5) Quais são os ships que você geralmente escreve? Canônico ou não? Por que essa preferência?

Escrevo predominantemente Yaoi, então dentro das obras que me interessam, não existe praticamente nada canônico, embora no meu coração eles sejam (risos). Em SS, eu escrevo Ikki e Shaka, é o meu OTP, porque desde sempre vejo uma química especial nos dois, assim como Thor e Loki, Harry e Draco, Tony e Steve, etc. Creio que meus motivos são extensos e pessoais demais, levaria muito tempo explicando.

6) Quando começou a escrever e o que lhe motivou?

Escrevo desde que aprendi a segurar o lápis, já com 12 anos, escrevi o meu primeiro romance. Minha mãe sempre leu muito para mim e contava histórias, então creio que devo a ela essa minha fascinação por criar histórias. Inventar narrativas sempre fez parte da minha vida. A escrita sempre foi uma parte importante de mim.

7) No que você gosta de se basear na hora de escrever?

Eu tento ser original, mesmo com temas geralmente repetitivos. Por exemplo, uma história de amor é sempre uma história de amor, mas os elementos mudam e se você tiver habilidade e criticidade, você consegue fugir do clichê ou ao menos fazer um bom clichê. Acho que é isso que tenho em mente quando escrevo, tentar fazer algo novo, algo mais profundo, mesmo sobre temas já tantas vezes lidos. Então, a base da minha escrita é tentar fazê-la minha, que as pessoas leiam e consigam ver a minha marca, reconhecer um texto meu, ter personalidade.

Você costuma planejar a sua história? Fazer um enredo e um resumo antes de começar a escrever? Acha isso importante?

Geralmente eu começo no impulso e depois faço um roteiro do que desejo que aconteça nela até o final.

9) Insere técnicas literárias nas suas histórias? Quais?

Se você escreve ficção, automaticamente você se apropria de alguma técnica literária, consciente ou inconscientemente. Eu uso muito a digressão, o fluxo de consciência e flashbacks. Meu sonho é escrever um romance utilizando Contraponto dramático, mas ainda não aconteceu. Na maior parte do tempo, meu texto é mais instintivo que tecnicista, então as técnicas se misturam de forma instintiva e desordenada.

10) Qual gênero você mais gosta de ler e qual você mais gosta escrever (drama, romance, terror, suspense, hentai, aventura, ação, universo alternativo, comédia, yaoi, yuri, incesto ou outro)? Por qual motivo?

Eu amo escrever romance yaoi, mas me arrisco em outros gêneros como suspense, aventura e drama. Já fiz comédia, mas não é um gênero fácil, e eu desisti dele. Para ler, bem, como trabalho com literatura, estou sempre lendo clássicos da literatura universal, o que adoro! Mas também amo fantasia medieval, assim como dramas existenciais, ficção científica e terror.

11) Cite três fanfics ou histórias suas que você mais gostou de escrever e por quê?

Hollywood’s Affairs, que é uma fanfic em parceria com a Polly Weasly é com certeza uma das favoritas, outras são “Atados pelo destino” e “A serpente e a estrela”, creio que nessas três, mas sem certeza, tenho muito carinho por tudo que escrevo.

12) Como se sente ao ver a notificação de um novo comentário?

Muito feliz, afinal, quando postamos alguma coisa, é porque queremos compartilhar. É bem chato não ter retorno, é como jogar um texto na gaveta.

13) Já foi vítima de plágio?

Sim, uma vez, pelo menos, mas foi denunciado e o plágio removido do site.

14) Como funciona seu processo de revisão?

Dentro do possível, eu mesmo faço, o que é péssimo, porque às vezes eu demoro muito para postar por esse motivo. Quando estou sem tempo algum e paciência, peço para um amigo fazer a revisão por mim, mas isso é muito raro.

15) Existe uma pessoa que apoia sua escrita? Pode citar quem?

Não. Meu processo criativo é bem solitário. Minha família sabe que escrevo, mas não sabe o que eu escrevo, e prefiro assim. Quando tenho dúvida da qualidade do que escrevo, eu deixo na gaveta.

16) O que mais lhe incomoda em uma história?

Falta de criatividade, ritmo e profundidade. Acho que as regras da língua, você consegue aprender, mas criar um enredo criativo, com subjetividade e um bom ritmo, não é para todos. É por isso que todos podem escrever, mas nem todos podem se tornar um escritor. Infelizmente, com a popularização da internet e dos sites como wattpad, todos agora acham que podem ser escritores, o que não é verdade, assim como nem todos podem ser artistas plásticos, escultores, o mesmo vale para escritores.

17) Em sua opinião, o que faz uma boa história?

Diálogos inteligentes, descrições medidas, nem excessivas e nem evasivas, subjetividade, dá ao leitor o que pensar, criar personagens possíveis e profundos, que abriguem os dramas humanos, não haver cenas gratuitas, ou seja, uma história em que cada página tenha relevância e um bom ritmo, em que o clímax e o desfecho aconteçam no momento certo.

18) Você escuta música enquanto escreve? Cite uma música favorita:

Muitas! Cada texto tem uma playlist. Creio que “Sound of Silence” já acompanhou muitas histórias minhas.

19) Já passou por um momento difícil, em que a possibilidade de abandonar uma história lhe ocorresse? O que fazer nesses momentos?

Ah, sim. São 10 anos como ficwritter e já passei momentos complicados, desde de tretas de fandom até a desmotivação por questões pessoais. Nesses momentos, eu lembro que escrever não é algo que faço, é algo que sou. Algo que sempre farei até o fim da vida. É minha realidade.

20) Como conciliar a vida de escritor amador à sua vida fora das plataformas de publicação?

Escrever, infelizmente, é para as hora vagas. Tenho uma rotina pesado, então nem sempre posso postar histórias, mas sempre que possível estou com um bloquinho de papel na mão, escrevendo, mesmo que esse texto não se torne nada.

21) Cite alguns escritores amadores favoritos?

Hoje, eu leio poucas fanfics, porque o meu trabalho exige muita leitura de outros textos, mas da época que lia, eu amava os textos de algumas autoras que hoje já nem escrevem mais. Creio que hoje só estão ativas a Vagabond, a Winblam, a Litha Chan, não me lembro de outras ativas ainda. Os tempos mudam...

22) Indique cinco histórias que você esteja lendo:

Fanfic no momento? Nenhuma, estou lendo “As crônicas de gelo e fogo” do George Martin e “Todos os fogos o fogo” do Cortázar. Recentemente li “Meu raio de sol” da Anna Ynari no Nyah fanfic, mas meu tempo para leitura de fics é muito pouco pelo excesso de leitura do trabalho, infelizmente.

23) Qual foi a maior dificuldade que já enfrentou como um escritor amador até o momento?

Acho que a maior dificuldade é sempre a incompreensão e apoio dos leitores. Acho que se houvesse mais incentivo, teríamos ainda mais motivação para escrever e compartilhar.

24) Você tem sonho de seguir carreira de escritor? Por quê?

Eu acho que já nasci escritora, mas sendo da área de literatura e sabemos como as questões editoriais funcionam no Brasil, não tenho pretensão de viver de escrita, embora ainda tenha desejo de publicar um dia.

25) Dê um conselho para um escritor iniciante. O que você o aconselharia a fazer?

Se você ama escrever, escreva. Escreva. Escreva. E melhore. Melhore sempre. Busque ler os grandes nomes da literatura e aprender com eles. Não se importe tanto com números, e sim com qualidade. Seja mais crítico e menos vaidoso, E nunca deixe de acreditar em você.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Sentir


Sentir, permita-se sentir,
viver, toque, caricias,
amantes de momentos,
mentiras sinceras
juras de amor falsos,
ditas da boca pra fora,
apenas pra enganar o ego
fingir-se que é verdadeiro
um momento fútil de emoções passageiras
apenas a vontade da carne,
a lasciva do beijo